Falemos sobre gravatas! Peça croata nomeada pelos franceses
por “cravate” é universal e símbolo da masculinidade e poder, ela carrega certa
imagem fetichista de homem bem sucedido que agrada bastante.
Tecido: Melhor ter pouquíssimas gravatas que sejam 100% seda
italiana do que uma enorme coleção daquelas sintéticas made in China. As primeiras são agradáveis ao
toque, duram muito mais e o caimento é infinitamente melhor.
Largura: Não foram apenas o seu terno e sua camisa que
enxugaram medidas. Para acompanhar a onda do slim fit, as gravatas das marcas
mais badaladas do planeta agora aparecem mais fininhas (entre 5 e 7 cm.), sob
medida pra quem quer renovar o visual. Elas ficam ótimas com um no simples.
Comprimento: por que será que alguns caras ainda insistem em
experimentalismos? A regra é simples: a gravata deve terminar no meio da fivela
do cinto, nem mais nem menos e ponto final.
Padronagens preferidas: Falso
liso, Regimental, College, Listrada (é a líder há uma década), Poá
(com pontinhos miúdos vão bem em looks fashion), Paisley, Animais,
Micropadrão, Geométrica e Xadrez (moda entre os fashionistas de plantão, é
geralmente feita de algodão).
Padronagem Regimental |
Padronagem Paisley |
Padronagem College |
Curiosidade: O nó Windsor, nome dado em homenagem ao rei Eduardo 8, que abdicou ao trono da Inglaterra para viver um grande amor com a americana Wallis Simpson, nunca foi invenção do duque Windsor. Ele comprava suas gravatas sob encomenda e pedia para que o forro fosse bem mais grosso que o habitual. No final, seu nó simples ficava majestoso.
Considerado um ícone da moda masculina na época todos os plebeus o copiavam. E foi nas tentativas de fazer um nó mais volumoso, igual ao do nobre, que surgiu o tal do nó Windsor, de autoria de algum súdito desconhecido.
Demostração de como fazer esse nó:
Nó simples: